Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura

Curiosidades

Colaboração para Folha Online

Gênio em vida
Ainda vivo, Leonardo já possuía altíssimo prestígio entre seus contemporâneos, como o pintor e arquiteto Giorgio Vasari, cuja declaração de que "o nome e a fama de Leonardo nunca morrerão" não poderia ter sido mais profética. Leonardo foi considerado um gênio ainda em vida, e assim continua desde então.
Quatro séculos depois...
Foi somente no século 19 que começaram a tornar-se conhecidas as milhares de anotações em papel feitas ao longo da vida por Da Vinci, entre elas os estudos em engenharia, a partir dos quais artistas italianos contemporâneos construíram as máquinas que integram a exposição "Leonardo Da Vinci - A exibição de um gênio", em exibição em São Paulo.
Mona Lisa homem?
Dizem que "La Gioconda", ao contrário do que se pensa, não era o retrato da senhora Lisa Gherardini ("monna" Lisa), esposa do mercador Francesco di Zanobi del Giocondo. Seria, isso sim, um auto-retrato do próprio Leonardo, porém com feições femininas.
Mestre e pupilo
Em 1476, ainda aprendiz do artista Andrea de Verrocchio, Leonardo recebeu uma acusação anônima de "homossexualismo", arquivada por falta de provas. Anos mais tarde, por volta de 1500, o artista "adotou" o belo e jovem Salai como seu pupilo. Existem suposições de que a relação entre os dois fosse mais que "profissional".
Afresco x óleo
Contrariando a técnica vigente de pintar sobre gesso úmido (o "afresco"), Leonardo resolveu usar tinta a óleo diretamente sobre a parede seca ao pintar "A Última Ceia". O trabalho começou a descascar em pouco tempo, com Da Vinci ainda vivo. Restaurações feitas ao longo dos séculos possivelmente causaram mais danos que reparos à obra.
Indicador misterioso
Em diversas pinturas de Leonardo é possível perceber que um dos personagens aponta com o dedo indicador para alguma direção. A primeira versão do quadro "A Virgem dos Rochedos" traz um anjo apontando para o bebê que representa João Batista. Em "A Última Ceia", que representa o momento em que Jesus anuncia que seria traído por um discípulo, um apóstolo localizado à sua esquerda aponta o dedo para cima, como, também, em "Baco" e "São João Batista".